Em depoimento à Justiça na quinta-feira (14), Marcos Vagner de Souza negou qualquer envolvimento no desaparecimento e morte de Isis Victoria Mizerski, jovem de 17 anos, que estava grávida quando desapareceu em 6 de junho, em Tibagi. Isis saiu de casa para se encontrar com Marcos, apontado como pai do bebê, e desde então não foi mais vista.

Embora o corpo de Isis não tenha sido encontrado, a Polícia Civil acredita que ela tenha sido vítima de homicídio. Marcos Vagner de Souza, que se encontra preso desde o início das investigações, responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto sem o consentimento da gestante.

Ele foi a última pessoa a ser interrogada durante as audiências de instrução e julgamento. Além do depoimento de Marcos, uma testemunha convocada pela defesa também foi ouvida nesta quinta-feira. Após os depoimentos, os advogados de defesa e da família de Isis tiveram 20 minutos para apresentar suas respectivas teses.

O Ministério Público e a acusação apresentaram suas alegações orais, e agora a defesa tem um prazo de dez dias para apresentar seus argumentos finais. Após isso, o juiz terá até dez dias para decidir se Marcos será levado a júri popular.

Ao todo, 18 testemunhas foram convocadas para depor no caso. As audiências começaram em 21 de outubro, mas foram suspensas três dias depois devido à falta de testemunhas de defesa, sendo retomadas nesta quinta-feira.

Desde o início das investigações, Marcos Vagner de Souza tem se declarado inocente e afirma não ter qualquer envolvimento no desaparecimento de Isis.

com informações via g1

imagem: Google Street