Saiba quem era a advogada encontrada morta em matagal
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Saiba quem era a advogada encontrada morta em matagal

19/06/2024 | 11:01 Por Redação MZ Modificado em 19, junho, 2024 11:09

Os restos mortais de Alessandra Dellatorre foram encontrados em um matagal de na área rural do município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A advogada tinha 29 anos e estava desaparecida desde 2022. A informação foi confirmada na terça-feira (18) pela Polícia Civil. A ossada dela  foi encontrada intacta e não há sinais de violência.

A mulher havia sido vista pela última vez no dia 16 de julho de 2022 enquanto caminhava pela avenida Unisinos. Na época, a polícia fez buscas, com auxílio de bombeiros e de voluntários, e usou cães farejadores e um helicóptero, mas não localizou a advogada.

Alessandra era natural de São Leopoldo e havia estudado o curso de direito na Unisinos. No perfil das redes sociais mostra que ela estava em um relacionamento sério desde 2014.

A advogada era considerada uma pessoa alegre e sorridente por amigos. Além disso, tinha uma vida física ativa. No dia do desaparecimento, ela estava com roupas adequadas para exercícios físicos e com uma garrafa.

O corpo da jovem foi encontrado em 7 de junho por Militares que faziam uma  patrulha de rotina pela área do 18.º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, na divisa entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul.

Pelas roupas, já havia suspeita de se tratar de Alessandra, o que foi confirmado por meio de exame da arcada dentária. O corpo estava a 1, 9 km  de onde ela foi vista pela última vez.

“Não existem sinais de crime. As roupas não estão rasgadas, os ossos estão todos juntos. A imagem é de uma ossada posicionada no mesmo pedaço de terra. As perícias e investigações nesse momento não indicam para crime”, afirmou na terça-feira o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil gaúcha.

“A ossada estava íntegra. Nos ossos não tinha sinal de tiro ou facada, por exemplo, nenhuma marca que levas se a crer em violência contra a vítima”, disse o diretor adjunto do Instituto-Geral de Perícias, Maiquel Santos, também na terça (18).

Até o momento não se sabe o que provocou a morte. A causa do óbito foi registrada como “indeterminada”. No entanto, uma das hipóteses é de que Alessandra tenha passado mal ao ingerir o líquido que carregava na garrafa.

Foi constatado que dentro do recipiente tinha uma mistura de energético com cafeína e um medicamento para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

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