Sétimo membro de grupo ligado ao “tribunal do crime” é preso por homicídio brutal em Sengés
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Sétimo membro de grupo ligado ao “tribunal do crime” é preso por homicídio brutal em Sengés

07/10/2025 | 12:10 Por Redação MZ

A Polícia Civil de Sengés, no Paraná, deu mais um passo para desarticular uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas ao prender, nesta terça-feira (07), o sétimo suspeito de envolvimento em um homicídio de extrema crueldade ocorrido em janeiro de 2025. O crime bárbaro, que chocou o bairro Vila São Pedro, foi executado no contexto de um denominado “tribunal do crime”.

O homem, de 20 anos, teve a prisão preventiva cumprida pela equipe da Delegacia de Polícia Civil local. A identificação do suspeito e a comprovação de sua autoria só foram possíveis após a análise detalhada dos celulares apreendidos com os primeiros envolvidos presos na investigação.

Provas Revelam Arrogância e Crueldade

  • O relatório complementar do Setor de Investigação da Polícia Civil reuniu um conjunto de provas robustas que detalham a frieza e a brutalidade do crime. Entre os materiais apreendidos que embasaram o pedido de prisão, destacam-se:
  •  Um áudio do líder da quadrilha ordenando a execução da vítima. A instrução era clara e macabra: o mandante solicitou aos executores um vídeo do corpo da vítima “morto e todo picado”.
  • Um vídeo gravado pelos próprios criminosos minutos antes do assassinato, mostrando a vítima sendo intensamente ameaçada e suplicando por misericórdia.
  • Áudios dos autores em que demonstram grande arrogância, zombando das autoridades e expressando a certeza de que ficariam impunes pela ação do “tribunal do crime”.

Foco na Desarticulação Total

A prisão preventiva foi decretada pela Justiça após representação do Delegado Titular de Sengés, que viu nas provas a confirmação da participação direta do suspeito no crime. Este é o sétimo indivíduo a ser responsabilizado pela execução.

A Polícia Civil reitera que, em respeito à família da vítima e para garantir o sigilo das etapas restantes da investigação, as provas não serão divulgadas publicamente.

As investigações continuam em curso, com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos e desmantelar por completo a organização criminosa atuante na região.

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