O julgamento será retomado na próxima terça-feira (9/9)
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve foi destaque na sustentação oral da no segundo dia de julgamento na Ação Penal nº 2.668, que investiga Bolsonaro e outros sete réus do núcleo 1, ou “núcleo crucial”.
Além do ex-mandatário, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu, nesta quarta-feira (3/9), mais três réus da Ação
A sessão encerrou às 12h54.
O julgamento será retomado na próxima terça-feira (9/9), com o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
O advogado Celso Villardi deu início à defesa de Bolsonaro por volta das 10h15. “Não há provas que atrelem Bolsonaro ao 8/1”, destacou e questionou a delação de Mauro Cid.
“Mauro Cid foi pego na mentira pela enésima vez”, acrescentou Villardi. “Esse homem (Cid) não é confiável”.
O advogado alegou que “uma cogitação de pena para além de 30 anos para um fato específico, que foi trazido por um delator, que é uma reunião dos chefes das Forças Armadas e um presidente da República, sem nenhum ato, sendo que o general que é citado como testemunha de acusação, disse: ‘Nós tivemos aquela conversa, e o presidente nunca mais tocou naquele assunto’. Um assunto encerrado gerar uma pena de 30 anos não é razoável”.
Paulo Bueno, também defensor de Bolsonaro, disse o ele não pretendia dar golpe de Estado,
“O ex-presidente, além de não pretender dar golpe de Estado, não teve nenhum intuito em ir adiante com o projeto criminoso apontado na denúncia”, argumentou. “A absolvição do ex-presidente Bolsonaro é imperiosa”, acrescentou.