Suspeito de assassinar CEO portava arma ‘fantasma’
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Suspeito de assassinar CEO portava arma ‘fantasma’

12/12/2024 | 10:29 Por redacao mz
Luigi Mangione, acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, foi preso na segunda-feira (9) em um McDonald’s na Pensilvânia, portando uma “arma fantasma” — uma arma de fogo caseira e não rastreável. A informação foi confirmada pelo chefe de detetives do Departamento de Polícia de Nova York, Joseph Kenny.

A arma, capaz de disparar balas de 9 mm, possivelmente foi fabricada em uma impressora 3D. Essa descoberta está alinhada com uma queixa criminal que menciona a apreensão de uma “pistola preta impressa em 3D” na mochila de Mangione. Além disso, os investigadores encontraram um silenciador, dispositivo que reduz o som dos disparos.

O caso reacendeu o debate sobre as armas fantasmas, que têm sido foco de atenção nos Estados Unidos devido ao seu uso em crimes violentos. Essas armas, também conhecidas como “armas de fogo de fabricação privada” (PMFs), possuem duas características principais: a ausência de números de série, tornando-as não rastreáveis, e a dispensa de verificação de antecedentes criminais para sua aquisição.

Até recentemente, as armas fantasmas eram montadas a partir de kits vendidos online. Em 2022, o governo Biden implementou uma regra exigindo que esses kits incluam números de série e que os compradores passem por verificações de antecedentes. No entanto, algumas armas fantasmas podem ser totalmente impressas ou utilizar peças impressas em 3D, complicando ainda mais a fiscalização.

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