Operando com apenas 60% de sua frota -160 veículos, a Viação dos Campos Gerais (VCG), está tendo sua capacidade de lotação completa (220 passageiros) nos horários de pico nos carros articulados diariamente, apurou a equipe de reportagem do MZNOTICIA.
Os articulados possuem 52 assentos, sendo dez deles para pessoas portadoras de necessidades especiais e usuários com idade igual ou superior a 60 anos. Resumindo, 162 pessoas ‘espremidas’ durante o trajeto. A situação somente não é pior porque 100% dos estudantes estão fora do sistema.
A VCG retirou dois veículos articulados interterminais da Nova Rússia, Oficinas e Uvaranas, que passaram a ter seis ônibus cada. A frequência (tempo de espera) passou de oito para 16 minutos.
Os carros ditos “Sem parar” estão parando nos pontos, para absorver um pouco da demanda e também tiveram o número de passageiros elevado.
A situação piora nas vilas. As linhas que tinham dois veículos, agora contam com apenas um, subindo a frequência de 20 para 40 minutos. Foram retirados também os ônibus intermediários. Os percursos com quatro ou mais veículos também sofreram redução em 50%.
A queixa da VCG é a de que a Prefeitura deveria dar sustentação à margem que se criou com a situação da pandemia, custando a empresa cerca de R$ 9,00 a tarifa, muito em razão da gratuidade, o que pesa na planilha, resultando em oneração àqueles que pagam pelo transporte.
O número de gratuidade vai além dos idosos e portadores de necessidades especiais, alcançando também pessoas com cadastros em Centro de Referência de Assistência Social – CRAS.
Portal MZ Notícia – Luís Carlos Pimentel