O caso brutal envolvendo Igor Cabral, ex-atleta do basquete potiguar, voltou a chocar o país com novos desdobramentos. Preso em flagrante após agredir violentamente a ex-namorada dentro do elevador de um condomínio de alto padrão em Natal, Igor agora também é apontado como reincidente em episódios de violência.
Além das imagens fortes registradas pelas câmeras de segurança no sábado (26), um novo vídeo que circula nas redes sociais mostra Igor se envolvendo em uma briga durante uma festa em Caicó (RN). De acordo com a Polícia Civil, esse comportamento agressivo não é novidade e já vem sendo observado há algum tempo.
No ataque mais recente, Igor desferiu mais de 60 socos no rosto da vítima, a empresária Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, que sofreu múltiplas fraturas faciais e no maxilar. Ela será submetida a uma cirurgia de reconstrução nos próximos dias. A ação rápida de um segurança do prédio, que monitorava as câmeras em tempo real, foi crucial para evitar um desfecho ainda mais trágico. Igor foi detido por moradores até a chegada da PM e teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.
Em depoimento, o agressor tentou justificar a violência dizendo que sofreu um “surto claustrofóbico”, versão que não convenceu nem autoridades, nem testemunhas próximas ao casal. Amigos relataram que o ataque teria sido motivado por ciúmes, depois que Juliana mostrou mensagens no próprio celular.
Em entrevista à TV Ponta Negra, da imprensa local, a vítima falou publicamente pela primeira vez. Apesar de nunca ter sido agredida fisicamente antes, Juliana revelou que já sofria com o comportamento controlador e abusivo de Igor. “Ele me empurrou uma vez, mas nada além disso. “Eu senti que ele ia me bater, por isso não saí do elevador, porque no corredor não tem câmera. Só pensei em sair dali viva.”
O caso, que segue sob investigação, reacende o alerta para a escalada da violência doméstica e a importância da denúncia. A sociedade civil, movimentos de defesa das mulheres e autoridades reforçam o chamado à conscientização e ao combate ao feminicídio.