Os laudos dos exames complementares que podem apontar a causa da lesão que matou a jovem Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, em São Paulo, têm previsão de saírem em torno de 30 dias.
Os exames complementares — necroscópico, toxicológico e sexológico — devem apontar o que pode ter causado a ruptura na região genital de Livia. Além disso, esses laudos devem indicar também se Livia consumiu algum tipo de substância, como álcool ou entorpecente.
O atestado de óbito emitido pelo Hospital Municipal do Tatuapé apontou que a causa da morte de Livia foi uma ruptura na região genital. O documento cita que houve “rutura [sinônimo de ruptura] de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. Saco de Douglas é o nome dado a uma região genital que fica na parte baixa do abdômen, entre o útero e o reto.
O corpo da jovem Livia Gabriele da Silva Matos foi velado na manhã de ontem no Cemitério Vila Alpina, na zona leste de São Paulo. O velório teve início às 7h30 e se estendeu até as 11h30. O corpo de Livia foi cremado.
A equipe da 5ª Delegacia da Mulher de São Paulo investiga o que teria provocado a morte da jovem no apartamento do jogador. Ela foi socorrida e levada ao Pronto Socorro do Tatuapé, mas, após quatro paradas cardíacas, não resistiu. De acordo com a equipe médica, Livia teve um intenso sangramento na região genital. A polícia aguarda o resultado dos exames necroscópico e toxicológico. O caso segue sendo investigado.
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