O Ministério da Saúde anunciou que vai redistribuir as doses da vacina contra a dengue que foram enviadas a 521 municípios selecionados pela pasta e ainda não foram utilizadas. Essa redistribuição terá prioridade para os municípios que decretaram situação de emergência devido à doença.
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o critério adotado para a redistribuição será o de priorizar os municípios em situação de emergência por dengue. Ela explicou que a pasta poderia utilizar outros critérios, como ampliar a faixa etária de imunização na rede pública, atualmente definida entre 10 e 14 anos.
A ministra ressaltou que a vacina contra a dengue é um instrumento importante a médio e longo prazo, mas não é a solução para a epidemia, especialmente porque requer duas doses com intervalo de três meses.
Além disso, Nísia Trindade informou que o Ministério da Saúde continua negociando com a farmacêutica Takeda, fabricante da vacina Qdenga, a possibilidade de produção da vacina no Brasil. O plano do governo é utilizar a planta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção, similar ao processo utilizado para a produção de doses contra a febre amarela. No entanto, ainda não há uma definição precisa sobre quantas doses poderão ser produzidas e o cronograma, pois há questões técnicas a serem analisadas, incluindo a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com informações: Agência Brasil