Saiba para que serve a estação espacial que pode ser vista do Paraná
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Saiba para que serve a estação espacial que pode ser vista do Paraná

05/07/2024 | 16:45 Por Redação

A Estação Espacial Internacional (ISS), visível no céu do Paraná até domingo (7), é um laboratório orbital dedicado a pesquisas científicas e residência para astronautas, conforme explica o professor Amauri José da Luz Pereira, do Observatório Astronômico do Colégio Estadual do Paraná. Ele destaca que a ISS orbita a Terra desde 1998 e está programada para ser desativada em 2030.

A ISS, maior estrutura construída pelo homem no espaço, tem servido como plataforma para uma vasta gama de experimentos científicos, incluindo estudos sobre o cultivo de alimentos em ambiente espacial e pesquisas sobre doenças como Alzheimer e Parkinson. Com um peso superior a 400 toneladas, a estação orbita a uma altitude de 408 a 418 quilômetros acima do nível do mar e atinge uma velocidade média de 29 mil quilômetros por hora.

De acordo com o professor Amauri, a estação completa mais de 15 voltas ao redor da Terra diariamente, cada uma levando cerca de 90 minutos. Ele explica que “os astronautas passam 45 minutos de noite e 45 minutos de dia”, destacando a capacidade de observação da ISS a olho nu. Não é necessário nenhum equipamento especial, basta procurar um ponto luminoso movendo-se rapidamente no céu.

O projeto da ISS é uma colaboração internacional que envolve a NASA dos EUA, a CSA do Canadá, a ESA da Europa, a Jaxa do Japão, e a Roscosmos da Rússia. Conforme o professor, devido ao desgaste dos materiais, a ISS será desativada e desintegrada em 2030. A SpaceX será responsável pelo rebocador que fará a “desorbitação” da estação. “A SpaceX [fabricante de foguetes] fará o rebocador que fará a ‘desorbitação’ da Estação Espacial Internacional. Então, vai desintegrar boa parte dela”, afirmou. Os destroços devem cair no Oceano Pacífico, numa área conhecida como Ponto Nemo, onde “os veículos espaciais normalmente são programados para fazer reentrada e os destroços que sobrarem, mergulharem no fundo do oceano, em região que não apresente risco de colisões”.

 

Com informações: G1 Paraná

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