Uma falha crítica na plataforma de segurança digital CrowdStrike Falcon está sendo apontada como a causa principal do apagão que afetou severamente os sistemas da Microsoft nesta sexta-feira (19), impactando empresas globalmente. A empresa reconheceu que uma atualização defeituosa em seus controladores provocou uma série de problemas no Azure, a plataforma de computação na nuvem da Microsoft amplamente utilizada.
Especialistas em informática relataram à agência EFE que a falha na atualização dos controladores da Falcon resultou em telas azuis, indicando falhas graves nos sistemas e exigindo reinicializações dos servidores afetados em todo o mundo. A solução temporária sugerida pela CrowdStrike, a exclusão de um arquivo de sistema do Windows, não garante a restauração total das funcionalidades devido à interconexão dos servidores dentro das empresas.
Além disso, os próprios servidores da CrowdStrike também foram afetados, complicando ainda mais o processo de recuperação. Até o momento, não há uma previsão precisa para a completa restauração dos serviços afetados.
A CrowdStrike, fundada em 2011 com um investimento inicial significativo, é conhecida por sua plataforma inovadora CrowdStrike Falcon, que oferece serviços de segurança cibernética avançada. Utilizando tecnologia nativa da nuvem e multilocatária, a Falcon protege uma ampla gama de dispositivos e ambientes, incluindo laptops, desktops, servidores e dispositivos IoT.
George Kuntz, fundador da CrowdStrike, acumulou mais de 30 anos de experiência no setor tecnológico, incluindo passagens por empresas como McAfee e GM, antes de estabelecer a CrowdStrike como um líder em segurança digital globalmente reconhecido.