O empresário Elon Musk, conhecido por sua liderança na Tesla e no antigo Twitter, está no centro de uma controvérsia nos Estados Unidos. Ele foi convocado para uma audiência nesta quinta-feira (31) sob a acusação de tentar influenciar as eleições por meio de sorteios milionários. A procuradora-geral da Pensilvânia, Larry Krasner, está à frente do caso, buscando impedir que Musk faça doações de um milhão de dólares para eleitores que se registrarem para votar nas eleições de 5 de novembro. Krasner argumenta que essas doações configuram uma loteria ilegal, destinada a influenciar o eleitorado, e que violam leis de proteção ao consumidor por não esclarecer devidamente as regras do sorteio.
Musk, por sua vez, prometeu realizar doações diárias para pessoas que assinassem uma petição em apoio à liberdade de expressão e ao direito ao porte de armas, desde que estivessem registradas para votar em estados críticos, como a Pensilvânia. Ele está fortemente envolvido na campanha de Donald Trump, com a promessa de integrar um eventual governo caso Trump vença as eleições. A procuradoria da Filadélfia argumenta que essas doações não foram autorizadas pelo Estado, que detém controle exclusivo sobre loterias. O caso será analisado a partir desta quinta pelo juiz, Ângelo Foglietta, e pode se estender por mais dias.
Especialistas sugerem que a ação de Musk pode violar leis federais que proíbem o pagamento para incentivar o voto. No entanto, Musk defende que o apoio solicitado foi apenas para uma petição e que o sorteio não obrigava o registro de voto para Trump ou o Partido Republicano. Ele alega que sua intenção era apenas promover a participação cívica e não influenciar diretamente o resultado eleitoral.
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