Bolsonaro volta a ser destaque na mídia após a Polícia Federal (PF) concluir que o ex-presidente realizou mais de 300 compartilhamentos de vídeos no WhatsApp durante o período em que já estava proibido de usar redes sociais, incluindo perfis de terceiros.
A informação aparece no relatório no qual a Polícia Federal (PF) que indiciou Jair e um de seus filhos, Eduardo Bolsonaro que é deputado federal pelo PL-SP.
A PF indiciou Bolsonaro e seu filho por causa das sanções dos Estados Unidos.
Segundo ainda a PF, no dia 3 de agosto, data das manifestações favoráveis ao ex-presidente em todo o Brasil, Bolsonaro enviou a apoiadores vídeos com divulgação dos eventos e falou ainda sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Na ocasião, Bolsonaro já estava proibido por Moraes de usar suas próprias redes sociais e de terceiros.
A PF ainda comparou a atitude de Bolsonaro com as milícias digitais
“A título exemplificativo de demonstração do modus operandi equiparado às milícias digitais, a investigação detalhou o compartilhamento e a dinâmica de algumas das mensagens apresentadas na tabela anterior, referente as manifestações em Salvador/BA, em que as mensagens em questão foram compartilhadas ao menos 363 vezes pelo WhatsApp do ex-presidente”, disse a PF.