Vídeo: Mãe que matou recém-nascido em PG pode pegar até 50 anos de prisão
Policial Vitrine

Vídeo: Mãe que matou recém-nascido em PG pode pegar até 50 anos de prisão

16/09/2025 | 11:35 Por Redação MZ

 

 

A Polícia Civil de Ponta Grossa concluiu as investigações sobre o homicídio do recém-nascido Gustavo Moreira, ocorrido em 19 de agosto, e confirmou que a própria mãe da criança foi a autora do crime. O caso, que chocou a cidade, agora pode ter um desfecho com penas que somam até 50 anos de prisão.

 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Emerson Timossi, a mulher foi indiciada por homicídio qualificado — crime cometido com agravantes como premeditação e impossibilidade de defesa da vítima — além de ocultação de cadáver. Se condenada por ambos os crimes, ela poderá cumprir pena máxima prevista de meio século de reclusão.

 

“O caso é de extrema gravidade. Trata-se de um crime praticado contra um recém-nascido, indefeso, logo após o parto. Ela planejou, executou e ainda tentou esconder o corpo para apagar qualquer vestígio da gestação”, afirmou o delegado.

 

Confissão e investigação

 

A investigação teve início quando a mulher procurou atendimento médico alegando problemas de hemorroidas. Contudo, a equipe médica constatou sinais de parto recente, levantando suspeitas que rapidamente se confirmaram.

 

Durante o interrogatório, a suspeita confessou ter matado o bebê minutos após o nascimento. Ela alegou que teria cometido o crime por conta da recusa do suposto pai em reconhecer a criança. A polícia, no entanto, descobriu que mais de um homem pode ser o genitor, e exames de DNA ainda estão em andamento para esclarecer a paternidade.

 

Prisão e próximos passos

 

A mulher está presa preventivamente e aguarda os desdobramentos do processo judicial. O inquérito policial foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público, que agora deve oferecer denúncia formal à Justiça.

 

Se condenada, a ré poderá cumprir uma das penas mais severas previstas no Código Penal brasileiro — reflexo da brutalidade do crime e da fragilidade da vítima.

Leia mais:  Saiba quem eram as vítimas do trágico acidente na BR-163