A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou na terça-feira (21) que investiga mais uma morte suspeita por intoxicação de metanol no Paraná. O caso ocorreu em Foz do Iguaçu, oeste do estado, onde já havia sido confirmado o primeiro óbito por essa causa.
De acordo com a Sesa, a vítima é um homem de 57 anos, encontrado morto em casa. O caso está sob investigação, assim como o segundo caso suspeito, registrado na segunda-feira (20), envolvendo um homem de 47 anos. Em ambos os casos, peritos coletaram amostras e aguardam os resultados dos exames laboratoriais.
Além disso, a Sesa recebeu notificação de um novo caso suspeito, de um homem de 43 anos, morador de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele está internado em quadro estável e ainda aguarda confirmação diagnóstica.
Segundo a secretaria, o Paraná já contabiliza cinco casos confirmados de intoxicação por metanol, com uma morte em Foz do Iguaçu. Os demais pacientes são de Curitiba, dos quais uma mulher de 41 anos está em estado grave e um homem de 60 anos permanece estável. Outros 14 casos foram descartados, e quatro situações seguem em investigação.
A Sesa informou que quatro pacientes receberam antídoto contra intoxicação por metanol. O Estado recebeu 424 ampolas de etanol farmacêutico, distribuídas para as quatro macrorregionais de saúde e para Curitiba, além de 180 ampolas enviadas pelo Ministério da Saúde. O fomepizol, outro medicamento usado no tratamento, também foi descentralizado para as unidades de saúde.
Os sintomas da intoxicação por metanol podem surgir entre 6 a 72 horas após a ingestão e incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, tontura e confusão mental. Em casos graves, podem ocorrer alterações visuais, dor abdominal intensa, dificuldade para respirar, convulsões e coma.