O equipamento utilizado no salto sobre a mesa, uma das provas mais desafiadoras da ginástica artística,  foi desenvolvido por Siegfried Gunther Fischer, um ginasta e engenheiro natural de Ponta Grossa. Fischer, reconhecido como um pioneiro da ginástica artística no Brasil, projetou a mesa de salto que substituiu o antigo cavalo a partir de 2001. O objeto ficou famoso após a premiação da ginasta brasileira Rebeca Andrade, que trouxe a medalha de prata para o país na modalidade.

Sua invenção foi adotada pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), mas ele não teve a chance de ver sua criação nas Olimpíadas, pois a mesa foi implementada oficialmente a partir dos Jogos de 2004. Fischer faleceu em 2003, em Porto Alegre.

A necessidade de um novo aparelho surgiu devido a vários acidentes graves com o antigo equipamento. Entre 1988 e 1998, três atletas sofreram paralisia permanente após acidentes com o aparelho conhecido como “salto sobre o cavalo”. O aparelho anterior era similar ao cavalo utilizado na ginástica masculina, mas colocado horizontalmente e sem as alças.

No salto moderno, a ginasta corre em direção à mesa, salta sobre o trampolim com molas, apoia as mãos em uma superfície estreita de 35 centímetros de largura por 1,60 metro de comprimento, e tenta executar suas acrobacias com precisão para finalizar a prova.

Salto sobre a mesa

Nesta modalidade, os atletas correm em direção a um trampolim, apoiam as mãos em uma mesa para se impulsionar e realizar uma série de acrobacias aéreas.