Um homem morreu em um confronto nesta terça-feira (02) com a equipe de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
Conforme a Polícia Militar, o homem era um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do policial Gabriel Fadel. A equipe da Rone estava em operação para capturar os suspeitos e, ao dar voz de abordagem, o homem efetuou disparos de arma de fogo contra os policiais. Os agentes revidaram e o homem foi alvejado. Ele morreu na hora. No local, o irmão do homem baleado foi preso. Ele foi encaminhado à delegacia.
Segundo a PM, a Rone obteve informações de que outras quatro pessoas estariam envolvidas no crime contra o policial Fadel. As investigações continuam em andamento.
O soldado Gabriel Fadel, da PM, era filho do coronel Milton Fadel, também da corporação. O jovem, de 26 anos, foi encontrado morto dentro do porta-malas do carro da família no último domingo (31), em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, um tiroteio foi registrado, segundo a PM, e o soldado foi atingido.
Uma pessoa foi encontrada ferida na região, foi socorrida e está sob escolta policial no hospital. Outro suspeito foi preso em diligências ainda no domingo (31). Assim, até o momento quatro suspeitos foram identificados: um segue internado, dois estão presos e um morreu em confronto.
Conforme o delegado da Polícia Civil do Paraná (PC-PR) Ivan da Silva, que investiga o caso, o soldado Gabriel tinha uma boa conduta e que, possivelmente, o jovem policial foi até o local para fazer levantamentos de informações. O policial havia se formado recentemente e compartilhava nas redes sociais o resultado das operações que atuava.
Após a morte do jovem, a Polícia Militar emitiu uma nota sobre o homicídio:
“A Polícia Militar do Paraná lamenta o falecimento do Soldado Gabriel Thomaz Feuerstein Fadel e se solidariza com os seus familiares e amigos. A Corporação está aplicando seus esforços nos trabalhos de inteligência, em colaboração à Polícia Civil do Paraná, buscando a elucidação do delito”, pontua.