Um bebê de três meses morreu em Curitiba vítima de coqueluche, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde. Essa é a segunda morte causada pela doença no Paraná nos últimos cinco anos. A primeira ocorreu em julho deste ano, quando um bebê de seis meses de Londrina, no norte do estado, não resistiu à infecção. Antes disso, a última morte registrada foi em 2019, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
Conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é uma doença respiratória aguda e altamente contagiosa, que pode ser prevenida com a vacinação nos primeiros meses de vida. Entre janeiro e agosto de 2024, o Paraná registrou 220 casos de coqueluche, representando um aumento de 1200% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 17 casos. Em 2022, houve 5 casos e, em 2021, apenas 9.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) explica que a transmissão da coqueluche ocorre principalmente através do contato direto com gotículas expelidas por tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada, especialmente quando o contato é com alguém que não foi vacinado.
A prevenção da coqueluche em crianças é realizada por meio da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções pelo Haemophilus influenzae tipo B. A vacinação é aplicada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos por meio da vacina DTP.
Com informações: G1 Paraná
