Bebê vai pra casa pela primeira vez após quase 500 dias internada
Paraná

Bebê vai pra casa pela primeira vez após quase 500 dias internada

27/05/2024 | 18:15 Por Redação

Após 489 dias internada, Kherollyn de Campos Souza, de quase um ano e quatro meses, finalmente deixou o hospital e foi para casa pela primeira vez. Diagnosticada com síndrome do intestino curto, a bebê passou por três hospitais e quatro cirurgias desde seu nascimento em 31 de janeiro de 2023. Agora, ela receberá cuidados domiciliares em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná.

 

A síndrome do intestino curto, segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral e a Associação Brasileira de Nutrologia, causa má-absorção intestinal, necessitando de terapia nutricional parenteral (TNP). Durante seu longo período de internação, Kherollyn recebeu tratamento em hospitais de Telêmaco Borba, Ponta Grossa e Curitiba, e a notícia de seu tratamento em casa foi motivo de celebração para sua família.

 

Lúcia de Campos Oliveira, mãe de Kherollyn, compartilhou as dificuldades enfrentadas ao se dividir entre a bebê hospitalizada e suas outras duas filhas que ficaram com o pai em Ortigueira. Lúcia acompanhou Kherollyn nos hospitais por longos períodos, às vezes de 30 a 60 dias seguidos, apenas retornando para casa brevemente.

 

A maior parte da internação de Kherollyn foi no Hospital Universitário Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG). Profissionais do hospital se voluntariaram para acompanhar a bebê fora de seu horário de trabalho, permitindo que Lúcia pudesse visitar suas outras filhas. Ticiane Vilela, coordenadora das Clínicas Pediátricas do Humai, expressou gratidão pela alta segura de Kherollyn, embora tenha mencionado que a equipe sentirá falta da bebê e de sua mãe.

 

Kherollyn, que agora se alimenta normalmente, tem a expectativa de que seu intestino cresça e absorva as calorias necessárias sem a necessidade de nutrição intravenosa. A mãe recorda que, após o nascimento, a bebê foi transferida para o Humai-UEPG devido a complicações intestinais detectadas logo após o nascimento. A alta veio após um longo período de tratamento, às vésperas de Kherollyn completar um ano e quatro meses.

 

Com informações: G1 Paraná

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