A Caixa Econômica Federal começa a liberar nesta sexta-feira (17) o pagamento da parcela de maio do novo Bolsa Família. Inicialmente, recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 1.

No Rio Grande do Sul, o pagamento é unificado, contemplando todos os beneficiários hoje, independentemente do NIS. Essa medida beneficia cerca de 620 mil moradores do estado. Além disso, moradores de 79 municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública em seis estados também recebem o Bolsa Família nesta sexta, sem considerar o NIS.

Entre os beneficiados pela unificação do pagamento estão os residentes dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, além de cidades no Amazonas (3 municípios), Espírito Santo (12), Maranhão (12), Rio de Janeiro (5), Rio Grande do Norte (42) e Roraima (5). O valor mínimo do benefício é de R$ 600, com o valor médio subindo para R$ 682,32 devido ao novo adicional. O programa alcançará 20,81 milhões de famílias em maio, com um desembolso total de R$ 14,18 bilhões.

Além do benefício mínimo, o Bolsa Família oferece três adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês até seis meses; um adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos; e um acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. Informações sobre datas de pagamento, valores e composição das parcelas podem ser consultadas pelo aplicativo Caixa Tem.

A partir deste ano, beneficiários do Bolsa Família não terão mais o desconto do Seguro Defeso, conforme a Lei 14.601/2023, que reestruturou o Programa Bolsa Família (PBF). Desde julho do ano passado, o Bolsa Família integra dados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), resultando na exclusão de cerca de 250 mil famílias do programa este mês por possuírem renda acima das regras estabelecidas. Simultaneamente, 170 mil novas famílias foram incluídas no programa.

Cerca de 2,59 milhões de famílias estão sob a regra de proteção em maio, vigente desde junho do ano passado. Essa regra permite que famílias cujos membros conseguiram emprego e melhoraram sua renda continuem recebendo 50% do benefício por até dois anos, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 370,87.

Com arte e informações: Agência Brasil

Foto: Lyon Santos MDS