A Justiça de Tibagi, nos Campos Gerais, decidiu estender por mais 30 dias a prisão de Marcos Vagner de Souza, vigilante e principal suspeito pelo sumiço de Isis Victoria Mizerski Ribeiro, de 17 anos. Nesta terça-feira (16), completam-se 40 dias desde que a jovem desapareceu.
Isis sumiu no dia 6 de junho. Marcos foi a última pessoa a vê-la e mensagens em seu celular indicam insatisfação com a gravidez dela. A Polícia Civil fez o pedido de prorrogação da prisão.
Para o advogado da família de Isis, Claudio Dalledone, a decisão da Justiça indica que o “cerco está se fechando” e que logo haverá novidades no caso. “As investigações estão caminhando e a situação leva a um contexto de responsabilização de Marcos Vagner. O melhor caminho para ele, juridicamente falando, é que colabore e indique onde está o corpo. As buscas estão próximas de locais suspeitos, com bastante chance de se encontrar a Isis”, afirmou.
A Polícia Civil destaca que, desde o início das investigações, tem usado todos os recursos técnicos, tecnológicos e humanos disponíveis para resolver o caso. Na semana passada, o secretário Hudson Leôncio Teixeira expressou a tristeza da Segurança Pública do Paraná com o desaparecimento de Isis. “Esse é um caso que nos entristece muito. Conversei com a família da menina e estamos com todas as forças voltadas para a situação. Está sendo feito um trabalho de análise no celular do suspeito preso e ele não será liberado. Estamos empenhados para encontrar ela, viva ou morta”, afirmou Teixeira.
O advogado de Marcos Vagner, Renato Tauille afirmou que discorda “completamente” da decisão. “No pedido, a autoridade policial não apresentou nenhum novo indício de que o Marcos tenha praticado algum crime contra a Isis. O que a defesa enxerga é que a decisão não se baseia nos indícios de prova do inquérito, mas sim pelo clamor social e repercussão que o caso ganhou”, disse.
Com informações: Banda B