O deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) protocolou ontem (3) um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o congressista, o requerimento foi motivado por falas do petista “relativizando a democracia e atacando o patriotismo”.
O documento foi assinado por outros 27 deputados.
São eles:
Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS);
Zé Trovão (PL-SC);
José Medeiros (PL-MT);
Sargento Gonçalves (PL-RN);
Coronel Meira (PL-PE);
Daniel Freitas (PL-SC);
Carla Zambelli (PL-SP);
Delegado Eder Mauro (PL-PA);
Delegado Caveira (PL-PA);
Bia Kicis (PL-DF);
Fábio Costa (PP-AL);
Coronel Chrisóstomo (PL-RO);
Junio Amaral (PL-MG);
Maurício Marcon (Podemos-RS);
Capitão Alden (PL-BA);
Sanderson (PL-RS);
Luiz Philippe de O. Bragança (PL-SP);
Gilvan da Federal (PL-ES);
Nikolas Ferreira (PL-MG);
Mário Frias (PL-SP);
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
Dr. Frederico (Patriota-MG);
Messias Donato (Republicanos-ES);
Daniela Reinehr (PL-SC);
Abílio (PL-MT);
Silvia Waiãpi (PL-AP);
Marcos Pollon (PL-MS).
No Twitter, Bilynskyj publicou imagens de Lula ao lado do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e chamou o petista de “ex-presidiário” na legenda.
No fim de maio, Lula recebeu Maduro em Brasília com honras de chefe de Estado. Fez críticas aos Estados Unidos pelo embargo econômico ao país vizinho, que classificou como “pior do que uma guerra”, e disse mais de uma vez que foi construída uma “narrativa” contra a Venezuela.
Um mês depois, o chefe do Executivo brasileiro se reuniu com líderes de partidos e movimentos sociais de esquerda da América Latina na 26ª edição do Foro de São Paulo, também em Brasília. Em discurso, disse ter “orgulho” de ser chamado de comunista. Mais tarde, em entrevista à Rádio Gaúcha, afirmou que “o conceito de democracia é relativo”, ao defender o governo de Maduro.
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