Dino se reúne hoje com o governo do RJ para discutir o combate ao crime organizado
Política Vitrine

Dino se reúne hoje com o governo do RJ para discutir o combate ao crime organizado

30/10/2023 | 15:51 Por Redação MZ


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que deve se reunir com representantes do governo do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (30), para discutir a criação de um grupo conjunto de combate à lavagem de dinheiro e para apreensão de bens de organizações criminosas que atuam no estado. O objetivo, segundo Dino, é fortalecer as ações contra as fontes de renda que financiam as atividades dessas facções.

“A meta é fortalecer as ações de descapitalização das facções, conforme temos feito desde o início do mandato do presidente Lula, em janeiro”, informou o ministro nas redes sociais.

Na última segunda-feira (23), 35 ônibus foram incendiados na zona oeste do Rio de Janeiro, em ações orquestradas por milícia. Os crimes foram uma resposta à morte de Matheus Rezende em uma operação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz. Ele era o segundo homem da hierarquia do grupo e sobrinho de Zinho, um dos criminosos mais procurados do estado. O município entrou em estado de atenção.

O ministro Flávio Dino disse na última terça-feira (24) que sugeriu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usar as Forças Armadas para conter a onda de violência no Rio de Janeiro. Além da Força Nacional, os efetivos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no estado foram ampliados.

O presidente prometeu ajuda para combater o crime organizado, mas descartou a possibilidade de uma intervenção federal no estado.

“Enquanto eu for presidente, não tem GLO [Garantia da Lei e da Ordem]. Nós vamos ajudar. Nem a Polícia Federal tem que fazer o papel da polícia do estado”, disse o presidente. “Eu não quero as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido”, afirmou na sexta-feira (27), em encontro com a imprensa.

Durante o programa Conversa com o Presidente, na última terça (24), Lula chegou a dizer que intervenções anteriores no estado não resultaram “em nada”.

“Vamos ver como a gente pode entrar e participar ajudando. Não queremos pirotecnia, não queremos fazer intervenção no Rio de Janeiro, como já foi feito e que não resultou em nada. Não queremos tirar autoridade do governador nem do prefeito, queremos compartilhar com eles e trabalhar juntos uma saída”, afirmou o petista.

Com informações R7.

Você tem algum comentário, dúvida ou opinião? Conta pra gente!