Diocese de Ponta Grossa lamenta morte do papa Francisco
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Diocese de Ponta Grossa lamenta morte do papa Francisco

23/04/2025 | 12:29 Por redacao mz

A Diocese de Ponta Grossa se une aos católicos do mundo inteiro no lamento da morte do Papa Francisco, ocorrida na manhã de segunda-feira (21), em Roma.

Em fevereiro de 2020, durante a Visita Ad Limina Apostolorum, com a presença de todos os (arce)bispos do Paraná, dom Sergio Arthur Braschi, hoje bispo emérito, e o bispo da Diocese de Ponta Grossa, dom Bruno Elizeu Versari, participaram, com toda a comitiva, de uma audiência com o papa Francisco e tiveram a oportunidade de cumprimentar o Sumo Pontífice.

“Um momento em que nós, de uma maneira especial, queremos, por um lado, louvar a Deus, bendizê-lo pela presença do papa Francisco, mas, por outro lado, nos entristecemos por sua partida. As lições que ele deixa para todos nós significam muito para toda a Igreja. Se pudéssemos definir o papa Francisco com uma palavra seria ‘misericórdia’. Em todos os momentos, em todas as atitudes , em todas as situações vividas, ele quis mostrar para toda a Igreja e para o mundo o rosto misericordioso do Pai. E nós, que estamos vivendo este ano da esperança, imploramos que Deus continue sustentando a sua Igreja. Nós olhamos para a frente e temos esperança que é o Espírito Santo que conduz os destinos da Igreja e da comunidade cristã. Elevemos nossa prece a Deus para que, a partir  de agora, a Igreja, tendo como exemplo e testemunho de fé o papa Francisco, possa trilhar e concretizar sempre mais a mensagem por ele deixada. Que Deus nos sustente nesse momento de dor e possamos, com coragem, olhar para frente, sabendo que é o Cristo vivo e ressuscitado que conduz a Igreja, uma vez que está presente conosco”, externa o vigário geral da Diocese de Ponta Grossa, padre Jaime Rossa.

Monsenhor Evandro, um dos últimos padres nomeado bispo pelo papa Francisco, dizia-se extremamente grato. “Tenho no coração uma gratidão muito grande a este homem, que é um grande testemunho, primeiramente, de simplicidade. Francisco foi um homem simples, que tinha clareza de sua missão como bispo de Roma. É bonito quando alguém, que foi chamado por Deus, não quer ser grande, mas se faz pequeno, como servidor de verdade. Depois, o jeito como tratava as pessoas, com muita simplicidade, muita abertura, com muita transparência, indo ao encontro das pessoas – pobres, doentes, crianças – Um homem de um testemunho grandioso de simplicidade. E, a segunda característica de Francisco, a alegria. Ele apresentou-se alegre, mas também falou muito de alegria. Em seus documentos, no início de seu pontificado e, depois, em seus discursos, sempre falaram disso, da alegria do Evangelho. Como o mundo de hoje precisa de cristãos que vivam essa característica. E Francisco foi exemplar nisso. Fico muito feliz por ter sido nomeado por esse grande Papa. Se eu conseguir viver um pouco do que Francisco foi, homem da simplicidade e da alegria, meu episcopado certamente será muito fecundo”, ressalta  monsenhor Evandro.

O coordenador Pastoral Presbiteral, padre Hélio Guimarães, lembrou o pedido feito por Francisco no início de seu pontificado. “Rezem por mim e eu rezarei por vocês. Esse mandato do Papa Francisco continua valendo, agora, depois de sua páscoa para a eternidade. A nossa oração é uma oração de ação de graças e louvores a Deus pelos imensos benefícios que realizou na vida da Igreja e, porque não dizer, na vida do mundo e, até mesmo, na vida daqueles que não creem, através do modo de pastorear do papa Francisco. Que ele descanse em paz e que a sua história, o seu ministério, sejam para nós esse grande louvor, ofertado a Deus neste tempo pascal”, destaca padre Hélio.

“A Igreja de Ponta Grossa, a Igreja do mundo inteiro está muito triste com a morte do papa Francisco. Sabemos que ele tinha um carinho muito grande pelo Brasil. Devemos lembrar que o papa é um pobre homem com um peso enorme nos ombros. Jesus o chamou, mas ele continuou a ser homem. Por isso, é preciso usar uma medida excessiva de amor para com ele porque é um homem, que se não for correto pela graça divina e pelo amor a seu povo, cairia esmagado. E, quando o Papa morre, temos de continuar a amá-lo porque se deve sempre ser grato pelo que tentou fazer até o fim. Papa Francisco vá com Deus! Que Deus o acolha lá no céu! Obrigado pelo carinho, pelo amor, pelas palavras e pelo seu testemunho”, agradece o pároco da Catedral SantAna, padre Claudemir Nascimento Leal.

 

Bispo dom Sérgio Arthur Braschi também se encontrou com o Francisco

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