Em um intervalo de poucos dias, Ponta Grossa perdeu três de seus mais longevos moradores, todos com mais de 100 anos de idade. Os falecimentos chamam a atenção em meio aos dados do Censo de 2022, que apontavam a presença de apenas 30 centenários entre os mais de 355 mil habitantes do município até então. Os números referentes a 2024, último Censo realizado, ainda não foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A perda mais recente foi a de Yolanda Correia Branco, que faleceu no último sábado (15), aos 100 anos. Nascida em 18 de junho de 1924, em Herval (SC), Yolanda faleceu em casa e foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério São José, em Ponta Grossa.
Poucos dias antes, no dia 9 de junho, a cidade se despediu de Hildembrando Pedro Althaus, também com 100 anos, nascido em Teixeira Soares em 8 de maio de 1925. Contador de profissão bacharel em Direito pela primeira turma da UEPG, em 1962, ele faleceu no Hospital Geral Unimed. De família tradicional e importante na área jurídica ponta-grossense, seu sepultamento ocorreu no Cemitério São José.
Já no dia 3 de junho, faleceu Brasileira Reservina Gomes Carneiro, aos 102 anos. Natural de Reserva, ela morreu no Centro Hospitalar São Camilo e foi sepultada no município de origem.
Apesar de ter uma população significativa de idosos, Ponta Grossa não registra desde 2019 nenhum morador com mais de 110 anos, os chamados supercentenários. A idade máxima verificada nos últimos anos foi de 107 anos.
As recentes perdas destacam a importância e o legado dos moradores centenários para a história da cidade, representando vidas marcadas por experiências, memórias e contribuição silenciosa ao tecido social local.