O empresário Gilmar Lombaldo foi condenado a 18 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de sua esposa, Andrea de Pellegrini Bürger, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Andrea foi morta com um tiro na cabeça em 2016, aos 44 anos, mas só agora teve o caso julgado. O crime ocorreu enquanto ela dormia dentro de uma kombi durante o intervalo de almoço, ao lado do marido. O casal possuía uma papelaria e, segundo Gilmar, era comum descansarem dentro do veículo. Ele alegou à polícia que estava dormindo ao lado da esposa e acordou com o som do disparo.

De acordo com o Ministério Público (MP), Gilmar planejou o crime para ficar com o dinheiro de duas apólices de seguro de vida feitas em nome de Andrea. Ele falsificou a assinatura dela para criar os documentos, nos quais ele era o beneficiário. As apólices somavam R$ 1,1 milhão.

O Tribunal do Júri considerou duas qualificadoras na condenação: motivo torpe, devido ao interesse financeiro, e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois ela estava dormindo no momento do crime. Gilmar Lombaldo poderá aguardar em liberdade enquanto a defesa e o Ministério Público recorrem da decisão. O advogado de defesa expressou indignação com o resultado e confirmou que irá recorrer.

Com imagem e informações: G1 Paraná