Luciano Cavalcante, preso na Operação Hefesto, na quinta-feira (1º), negou serem de sua propriedade os R$ 4 milhões apreendidos pela Polícia Federal (PF) dentro de um cofre, que também continha medicamentos para impotência sexual.
O dinheiro que seria fruto de desvios milionários de verbas federais para o ensino público, em Alagoas, chegou a ser atribuído pela PF.
O advogado André Callegari, que defende Luciano Cavalcante, esclareceu por meio de uma nota que o cofre objeto da operação de hoje não foi encontrado em nenhum endereço de Luciano e tampouco pertence a ele. “Quanto aos demais pontos, a defesa já peticionou ao juiz pedindo acesso aos autos e confia que tudo restará devidamente esclarecido”, diz um dos trechos da nota.
A própria PF teria informado que os vídeos enviados à imprensa são referentes à apreensão realizada em endereço alvo de busca e apreensão na cidade de Maceió. Uma emissora de televisão teria colocado como endereço do assessor de Arthur Lira o dinheiro encontrado no cofre.
Operação
A Operação Hefesto foi deflagrada contra uma organização criminosa que alcançaria lucros de até R$ 19,8 milhões dos cofres federais, com sobre preço e crimes em esquema de fraude a licitações e lavagem de dinheiro. As ilegalidades na compra de kits para aulas de robótica foram identificadas em 43 prefeituras de Alagoas. Prejuízo de R$ 8,1 milhões em superfaturamento foi confirmado pela Controladoria-Geral da União (CGU).
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