Federação Paranaense de Futebol se torna destaque nacional após denúncias, divulgação de notas fiscais e ações judiciais
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Federação Paranaense de Futebol se torna destaque nacional após denúncias, divulgação de notas fiscais e ações judiciais

22/08/2025 | 16:10 Por Redação MZ

Nesta sexta-feira a mídia nacional trouxe como pauta a tensa disputa e embates políticos internos na Federação Paraense de Futebol (FPF).

A briga aparece nomes como Ricardo Gluck Paul, atual presidente da FPF e também vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); o denunciante, advogado Luiz Omar Pinheiro que também é dirigente do Santa Rosa, clube de Belém, e pré-candidato à presidência da FPF; e o advogado Marco Pina, que representa o vice-presidente da federação Reginaldo Souza.

A polêmica envolve documentos, notas fiscais, ações judiciais e versões conflitantes que começou em junho e julho de 2025.

No dia 26 de junho, Santa Rosa, clube dirigido por Luiz Omar, protocolou notificação extrajudicial exigindo “notas fiscais, contratos e demais documentos relativos à prestação de contas de 2024” com prazo de dois dias.

Além disso Omar firma que tem “documentos que comprovam, por exemplo, pagamentos a quatro empresas de marketing, entre 2023 e 2024, que somam quase R$ 1 milhão” e afirmou que “a AGO (Assembleia Geral Ordinária) é pública e será gravada”.

A FPF respondeu formalmente que o prazo era “dissociado de qualquer parâmetro legal”, invocou a Lei de Acesso à Informação e informou que as demonstrações financeiras de 2022, 2023 e 2024 estavam publicadas nos sites da CBF e da FPF.

Notas fiscais 

A midia nacional divulgou  notas fiscais que estavam na posse de Luiz Omar Pinheiro que mostram compras de barris de chope emitidas pela empresa DSL Distribuidora, que tem como sócia Luciana Gluck Paul, esposa do presidente da federação.

A ação judicial de Reginaldo Souza
As denúncias também ganharam força institucional com a movimentação de um dos vices da FPF, pois o advogado Marco Pina, que representa o vice-presidente Reginaldo Souza, em parceria com a advogada Isis Guimarães, entrou com uma ação declaratória pedindo o afastamento imediato de Ricardo Gluck Paul.

“Nós vamos dar entrada em uma ação judicial pedindo o afastamento do presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, e também a sua inelegibilidade por 10 anos. As razões são acúmulo de cargos na FPF e na CBF, gestão irregular e temerária, falta de transparência nas contas e fraude na convocação da Assembleia Geral de 30 de junho, além de violações ao estatuto da CBF”, disse o advogado.

Resposta da FPF
A Federação Paraense também apresentou sua versão e alegou que o clube Santa Rosa deu um prazo “irrazoável e sem amparo legal” de dois dias para apresentação de documentos, quando a Lei de Acesso à Informação garante até 20 dias.

“Os documentos solicitados estão acessíveis ao público e podem ser consultados na sede da FPF mediante agendamento”, diz trecho da resposta.

*Com informações do Portal Léo Dias