As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram neste sábado (28) um vídeo que mostra tanques de guerra em direção à Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o Exército de Israel entrou em Gaza para atacar as forças do Hamas no “segundo estágio da guerra”.
Militares israelenses pediram que os moradores da região norte da região e da cidade de Gaza deixem suas casas “imediatamente”. A orientação ainda é que os moradores se desloquem para o sul, onde o confronto armado com o Hamas está menos intenso.
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Netanyahu garantiu às famílias dos mais de 200 reféns mantidos pelo Hamas que será feito “absolutamente tudo” para que os reféns retornem para suas famílias. O primeiro-ministro de Israel também disse que o Hamas está usando os hospitais de Gaza como centros de comando, de maneira a tentar evitar os ataques israelenses.
Segundo o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, Israel intensificou os ataques contra o Hamas nos últimos dias, e que isso deve aumentar as chances de que o Hamas devolva os reféns que mantém em Gaza.
Conforme o governo de Israel 150 alvos subterrâneos do Hamas da Faixa de Gaza foram atingidos na noite de sexta-feira (27). Gaza registrou o pior dia de bombardeios por forças israelenses desde o início do conflito, em 7 de outubro, após o ataque surpresa do Hamas contra Israel que deixou cerca de 1.400 mortos.
Entre os mortos está Asem Abu Rakaba, chefe de operações aéreas do Hamas que teria colaborado para o ataque a Israel com drones e parapentes em 7 de outubro, conforme as FDI. As Forças israelenses também disseram terem atingido uma infraestrutura militar do Hezbollah no Líbano.
Na avaliação do governo, este teria sido o mais pesado bombardeio aéreo da guerra entre Israel e o Hamas até o momento. Como consequência dos ataques aéreos, houve uma interrupção dos serviços de comunicação.
A principal empresa de telecomunicações palestina teria informado que o território sem contato com o mundo exterior, aumentando o isolamento e preocupações com questões humanitárias. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, já são mais de 7.600 mortos em Gaza nas últimas três semanas.