O Governo do Paraná está empenhado no monitoramento de 1,6 mil reservatórios de diversos portes espalhados pelo estado. Uma vistoria conjunta realizada pelo Instituto Água e Terra (IAT) e pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), iniciada em julho de 2023, já concluiu 80% do trabalho nesses locais.
Embora o relatório completo sobre o monitoramento ainda não esteja pronto, o serviço avalia minuciosamente diversos aspectos, incluindo os locais que apresentam maior ou menor risco em cada reservatório, bem como possíveis planos de contingência para situações de emergência.
Na quinta-feira (2), um alerta foi emitido após o rompimento parcial da barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, devido às chuvas intensas na região. Contudo, o Instituto Água e Terra (IAT) garantiu que não há chance de rios do Paraná serem afetados pelas cheias no estado vizinho.
Em julho de 2023, uma avaliação da Agência Nacional de Águas (ANA) identificou oito barragens no Paraná com classificação de “risco e dano potencial”. A partir desse alerta, o governo estadual iniciou o trabalho de monitoramento, envolvendo cerca de 1,3 mil reservatórios já vistoriados, de um total de 1,6 mil. O IAT e o Simepar são fundamentais nesse processo.
A população que reside nas proximidades desses reservatórios é orientada a ficar atenta e, em caso de qualquer anormalidade, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou a Defesa Civil. Além disso, são fornecidas orientações aos proprietários ou instituições responsáveis pelos locais para manter a documentação em dia, realizar vistorias periódicas na estrutura da barragem e checar regularmente os medidores de vazão.
Com imagem e informações: G1 Paraná