Foi preso na manhã de hoje (11), um homem de 54 anos, acusado de utilizar da profissão e realizar abusos sexuais em Ponta Grossa.
De acordo com a Polícia Civil, o investigado, que prestava atendimentos espirituais na região do Cará Cará, foi acusado por três vítimas, as quais relataram terem sido abusadas sexualmente por ele, quando recebiam atendimento espiritual. A forma de agir do agressor era semelhante com todas as vítimas, ou seja, aproveitava-se da credulidade e, em especial, do momento de vulnerabilidade emocional vivenciado por elas, conquistando-lhes a confiança.
Conforme declarações prestadas, ele as convencia de que elas estariam sob efeitos de magias e de desajustes espirituais e ele iria afastar esses males, desde que, essas mulheres se submetem-se às práticas aplicadas por ele, dentre estas práticas, a submissão aos seus contatos sexuais. Uma das vítimas, que atualmente reside na França, relatou ter sofrido abusos deste homem dos doze aos treze anos de idade, época em que ela frequentava com seus familiares os atendimentos espirituais. Conforme relato dessa jovem, durante a sessão espiritual, o acusado pedia para ficar sozinho com a menina na sala de atendimento, oportunidade em que os abusos eram praticados por ele. “Esta vítima diz que em virtude dos abusos que lhe foram praticados, ela necessita de acompanhamento psicológico até os dias atuais”, afirmou Claudia Kruger, delegada responsável pelo caso.
Após as graves denuncias terem sido formalizadas, várias diligências foram efetivadas pelos agentes, em especial, a fim de buscar a real identificação do acusado, pois este era conhecido somente por um primeiro nome. Após a formação do conjunto probatório, agentes da Delegacia da Mulher representaram à Justiça pela prisão preventiva do acusado e, com a ordem prisional expedida, a equipe imediatamente realizou a prisão.
O acusado segue preso, enquadrado nos crimes de violação sexual mediante fraude e também, no crime de estupro de vulnerável. Se outras vítimas houverem deste homem, estas poderão procurar a Delegacia da Mulher para a formalização da denuncia.
O nome dele não foi revelado pelas autoridades.