Jonathan Taborda Ribas foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-esposa, Celina Pereira Antunes, dentro de uma loja maçônica em Curitiba. A decisão do júri popular saiu na segunda-feira (7), e a pena será cumprida em regime fechado.

O crime ocorreu em 2022. Celina, que trabalhava como diarista no local, foi encontrada no chão com marcas de facadas por duas funcionárias, segundo informações da polícia. O advogado de defesa, José Valdeci, afirmou que o julgamento foi conduzido de forma justa e que Jonathan havia confessado o crime. “E o conselho se entendeu, até porque ele era confesso”, destacou Valdeci.

Além de Jonathan, um familiar dele também foi investigado, suspeito de fraude processual e favorecimento, mas ambos foram absolvidos pelo júri, conforme o advogado.

De acordo com as investigações, o crime foi premeditado. Imagens de câmeras de segurança mostraram Jonathan comprando um kit de churrasco pouco antes de forçar a entrada na loja maçônica. A faca utilizada no assassinato foi localizada em uma lixeira, envolta em um pano, com vestígios de sangue. Jonathan se entregou à polícia três dias após o crime, em Foz do Iguaçu. O casal havia se separado há três anos e tinha um filho, sem registros anteriores de violência.

Com informações: G1 Paraná | Foto: Polícia Civil/divulgação