A saída repentina de Lauro Rodrigues da Costa da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital após citar o nome do secretário Marcelo Rangel, atual comandante da pasta, em um esquema de corrupção investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) chamou bastante a atenção. Ele foi exonerado do cargo de diretor de Operações na semana passada e quem assumiu a diretoria foi Paulo Henrique Dalle Carbonare, um velho conhecido de Rangel desde a época que comandou a prefeitura de Ponta Grossa.
Conforme revelou o Blog Politicamente, Lauro citou o nome de Rangel durante algumas conversas interceptadas pelo Gaeco no âmbito da Operação Pactum que investiga a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A suspeita é que esta quadrilha tenha atuado em outras cidades além de Ponta Grossa, entre elas Curitiba.
De acordo com a apuração, os promotores se depararam com gravações em que os investigados citaram por mais de uma vez o secretário Marcelo Rangel, o comandante da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital.
Coincidência ou não, a exoneração de Lauro Rodrigues da Costa Neto aconteceu na mesma semana em que o juiz Thiago Bertuol de Oliveira, da 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa, autorizar o Gaeco dos Campos Gerais a dar continuidade nas investigações de um escândalo descoberto na Princesa dos Campos e que pode respingar em Curitiba.
Segundo o Politicamente, o Gaeco chegou a pedir um mandado de busca e apreensão na casa de Lauro, mas foi indeferido pela justiça de Ponta Grossa. A aparição de Lauro na investigação tem a ver com uma licitação na prefeitura de Ponta Grossa que previa a contratação de empresa de assessoria e consultoria especializada na realização de auditorias operacionais para levantamento e recuperação de créditos tributários do Município.
A suspeita, captada nas interceptações, é de um acerto para um possível pagamento de propina a Lauro Rodrigues da Costa Neto de uma porcentagem dos contratos firmados pela empresa Tributo Justo, em que o ex-diretor intermediasse o encontro entre os empresários e prefeitos. Os investigados dão a entender que o valor poderia ir para o secretário Marcelo Rangel.
Porém, o Tribunal de Justiça do Paraná afastou envolvimento do secretário no esquema. Diante da citação do nome de Marcelo Rangel, que detém prerrogativa de foro, a investigação foi imediatamente interrompida e remetida para o Tribunal de Justiça do Paraná — a quem cabe investigar e julgar secretário de Estado.
No entanto, o desembargador Miguel Kfouri Neto despachou devolvendo os autos à 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa, por entender que não havia indício de envolvimento de Marcelo Rangel no caso.
O Gaeco agora vai aprofundar a investigação na suspeita de envolvimento de Lauro Rodrigues da Costa Neto, mas diante do juízo de Curitiba — conforme determinação do juiz Thiago Bertuol de Oliveira.
Durante a fase inicial das investigações, o alvo central foi o vereador Celso Cieslak. Ele foi afastado das funções na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) por determinação judicial. Na semana passada, a justiça determinou o retorno do parlamentar ao cargo no Poder Legislativo.
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