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Justiça volta a colocar sob sigilo provas de acordo que Plauto e Traiano admitem propina

07/02/2024 | 18:12 Por Redação MZ Modificado em 07, fevereiro, 2024 6:20

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou que as provas do acordo em que o ex-deputado Plauto Miró e o presidente da Assembleia Legislativa Ademar Traiano (PSD) admitem corrupção fiquem sob sigilo. 

Na decisão, em 2ª Instância, o desembargador Luiz Mateus de Lima, que acatou os argumentos das  defesas de Traiano e Plauto, ordenou a suspensão da ordem do imediato levantamento do sigilo dos autos, com exceção do Acordo de Não Persecução Civil e da decisão homologou o acordo até uma nova deliberação.

Com isso, o magistrado anulou a decisão de 1ª Instância que tornou públicas as provas do processo no qual Traiano e Plauto admitiram que receberam propina na licitação da TV Assembleia. Entre as provas está uma gravação da negociação dos pagamentos entre Traiano e o empresário Vicente Malucelli.

Em 2022, Plauto e Traiano confessaram ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) o crime de corrupção. Ambos deixaram de ser processados pela Justiça e terão que pagar, ao todo, R$ 743 mil aos cofres públicos.

Em nota, a assessoria de Traiano repetiu que o deputado não responde por nenhuma acusação, em nenhum processo judicial vinculado aos acordos. Já o ex-deputado Plauto não se manifestou sobre o caso.

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