Uma mulher acusada de matar a própria filha em 2007, para obter a guarda do neto, será levada a júri popular no Paraná. Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, foi presa em maio deste ano após o caso ganhar repercussão nacional no programa Linha Direta, da TV Globo. A defesa de Tânia alega que ela é inocente e irá recorrer para garantir um “ambiente propício” para sua defesa.
O crime ocorreu em fevereiro de 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo o Ministério Público (MP), Tânia e seu então marido, Everson Luís Cilian, asfixiaram Andréa Rosa de Lorena após um almoço em família. A motivação seria a guarda do neto, que na época tinha cinco anos. Everson foi julgado em junho deste ano e condenado a 21 anos de prisão.
Tânia foi localizada em Marilândia do Sul, no norte do Paraná, após denúncias anônimas. Ela estava foragida desde o crime, utilizando um nome falso e trabalhando como faxineira. A prisão ocorreu dois dias depois da exibição do caso no programa Linha Direta.
A investigação revelou que Tânia e Everson pediram a guarda da criança antes do crime, enquanto cuidavam do neto durante a recuperação de Andréa após um acidente de motocicleta. Testemunhas relataram que a disputa pela guarda era acirrada, e que Tânia teria feito ameaças à filha antes de sua morte.
Com informações: G1 Paraná
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