O senador Sergio Moro revelou nesta terça-feira (09) os seus planos para as eleições de 2026. Ele afirmou que não tem intenção de concorrer para o cargo de presidente da República.

“Tentei uma pré-candidatura presidencial lá em 2022. Acabou não prosperando e fui para o Senado. É muito orgulho e honra de estar representando a população do Paraná. Meus planos são outros, são mais focados ali no próprio Paraná. Agora, quero, sim, em 2026, apoiar uma candidatura presidencial viável para derrotar o Lula e o PT”, afirmou.

Conforme o senador, o país não aguenta mais quatro anos de “um total desgoverno”.  “O que nós não podemos deixar é a continuidade do governo PT”, disse.

Moro citou os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como potenciais nomes ao próximo pleito.

Além disso, o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “não se resolve o problema da criminalidade abrindo as portas da cadeia”, em crítica direta a políticas do atual governo petista.

“Não se resolve o problema da criminalidade abrindo as portas da cadeia. Esse é um problema do governo PT. Esse governo tem uma crença fundamental de que o criminoso é uma vítima da sociedade e quer promover essas políticas de desencarceramento em massa. As prisões podem não ser as ideais, embora exista uma generalização injusta”, afirmou.

“Agora, por mais que as condições não sejam as ideais, não dá para colocar o criminoso na rua, pois aí, quem vira vítima, quem fica prisioneiro, é o cidadão, a população. Então, o rigor é necessário, é preciso diminuir a impunidade. Gostaria que pudéssemos fazer isso também para crimes de colarinho branco, corrupção, inclusive. Mas o cenário político fomentado pelo governo Lula não permite”, pontua Moro.