Conselho da ONU aprova quinta proposta para resolução da crise humanitária na Faixa de Gaza, ocasionada pelo conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. O texto foi aprovado pelos 15 países da comissão na última quarta-feira, 15.
A proposta pontua que haja proteção de crianças na Faixa de Gaza, pausa nos ataques para chegada de ajuda humanitária a população civil palestina, fornecimento contínuo e suficiente de serviços e bens essenciais (água, eletricidade, combustível, alimentos e suprimentos médicos) e liberação dos reféns israelenses tomados pelo Hamas.
Porém, a proposta foi rejeitada por Israel e o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, criticou a resolução, pois, considera descolada da realidade. Israel informa também que rejeita a proposta até que sejam libertados os reféns feitos pelo Hamas.
O texto aprovado não classifica o Hamas como grupo terrorista e nem condena Israel. Antes desta proposta, o Conselho já tinha rejeitado as propostas do Brasil na ocasião como presidência do Conselho, da Rússia duas vezes e a proposta dos Estados Unidos.
A resolução também pontuou que Israel e Hamas não devem privar a população de gaza para assistência humanitária, evacuação de crianças e doentes, as partes devem respeitar as leis internacionais, principalmente na proteção às crianças e ainda, o acesso total de agências da ONU e seus parceiros como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e demais organizações humanitárias imparciais