Cento e quatro pacientes tiveram infecções nos olhos após um mutirão de cirurgias oftalmológicas gratuitas, realizado no dia 4 de setembro, no Amapá. Desse grupo, o carpinteiro Antônio Ferreira, 82, foi um dos sete casos mais graves, que tiveram de ser submetidos à evisceração do olho direito (remoção do globo ocular) após contrair endoftalmite.
Conforme o Política Livre, antes disso, ele já sofria com baixa visão no lado esquerdo, devido a catarata. Ferreira se orgulhava da autonomia que tinha, ao fazer atividades domésticas e pessoais sozinho, mas agora não consegue mais nem andar pela própria casa sem ajuda.
Após complicações de saúde e perda do olho, o excesso de remédio durante o tratamento causou em Ferreira, segundo a família, insuficiência renal, nos dois rins, e afetou o fígado. Para a família de Ferreira, a ajuda recebida pela coordenação do programa, durante o tratamento em Macapá, não foi o suficiente.
O idoso ainda passará por um novo drama em breve, informou a família. Durante as idas e vindas no oftalmologista, ao longo do processo de recuperação, ele foi diagnosticado com glaucoma no olho esquerdo e em breve perderá a visão total, pois a doença não tem cura.
Na semana passada, o Ministério Público do Amapá ouviu representantes de órgãos envolvidos no que se refere como “incidente” no Programa Mais Visão. Participaram do encontro o governador do Amapá, Clécio Luis; a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli; o procurador-geral do estado, Tiago Albuquerque; e a superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Cláudia Monteiro.
Também estavam presentes representantes do Laboratório Central (Lacen), da Defensoria Pública do estado e dos Capuchinhos, além de diretores do Programa Mais Visão.
com informações da Agência Brasil e Política Livre
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