Paraná está em alerta vermelho para tempestades: 121 cidades devem ser atingidas pelas chuvas
Paraná Ponta Grossa Previsão do Tempo Vitrine

Paraná está em alerta vermelho para tempestades: 121 cidades devem ser atingidas pelas chuvas

03/05/2024 | 11:31 Por Redação MZ

 

O Paraná está em alerta de tempestades intensas que devem atingir pelo menos cinco regiões do estado. Conforme Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 121 cidades paranaenses devem ser atingidas pelas chuvas que terão ventos de até 100 km/h.

Veja quais cidades que podem ser atingidas pelas chuvas:

  1. Agudos do Sul
  2. Ampére
  3. Antônio Olinto
  4. Assis Chateaubriand
  5. Barracão
  6. Bela Vista da Caroba
  7. Bituruna
  8. Boa Esperança do Iguaçu
  9. Boa Vista da Aparecida
  10. Bom Jesus do Sul
  11. Bom Sucesso do Sul
  12. Braganey
  13. Cafelândia
  14. Campo Bonito
  15. Campo do Tenente
  16. Candói
  17. Cantagalo
  18. Capanema
  19. Capitão Leônidas Marques
  20. Cascavel
  21. Catanduvas
  22. Céu Azul
  23. Chopinzinho
  24. Clevelândia
  25. Corbélia
  26. Coronel Domingos Soares
  27. Coronel Vivida
  28. Cruzeiro do Iguaçu
  29. Cruz Machado
  30. Diamante D’Oeste
  31. Diamante do Sul
  32. Dois Vizinhos
  33. Enéas Marques
  34. Entre Rios do Oeste
  35. Espigão Alto do Iguaçu
  36. Flor da Serra do Sul
  37. Foz do Iguaçu
  38. Foz do Jordão
  39. Francisco Beltrão
  40. General Carneiro
  41. Guaíra
  42. Guaraniaçu
  43. Guarapuava
  44. Guaratuba
  45. Honório Serpa
  46. Ibema
  47. Inácio Martins
  48. Itaipulândia
  49. Itapejara d’Oeste
  50. Lapa
  51. Laranjeiras do Sul
  52. Lindoeste
  53. Mallet
  54. Mandirituba
  55. Manfrinópolis
  56. Mangueirinha
  57. Marechal Cândido Rondon
  58. Mariópolis
  59. Maripá
  60. Marmeleiro
  61. Matelândia
  62. Medianeira
  63. Mercedes
  64. Missal
  65. Nova Aurora
  66. Nova Esperança do Sudoeste
  67. Nova Laranjeiras
  68. Nova Prata do Iguaçu
  69. Nova Santa Rosa
  70. Ouro Verde do Oeste
  71. Palmas
  72. Palotina
  73. Pato Bragado
  74. Pato Branco
  75. Paula Freitas
  76. Paulo Frontin
  77. Pérola d’Oeste
  78. Piên
  79. Pinhal de São Bento
  80. Pinhão
  81. Planalto
  82. Porto Barreiro
  83. Porto Vitória
  84. Pranchita
  85. Quatro Pontes
  86. Quedas do Iguaçu
  87. Quitandinha
  88. Ramilândia
  89. Realeza
  90. Renascença
  91. Reserva do Iguaçu
  92. Rio Azul
  93. Rio Bonito do Iguaçu
  94. Rio Negro
  95. Salgado Filho
  96. Salto do Lontra
  97. Santa Helena
  98. Santa Izabel do Oeste
  99. Santa Lúcia
  100. Santa Tereza do Oeste
  101. Santa Terezinha de Itaipu
  102. Santo Antônio do Sudoeste
  103. São João
  104. São Jorge d’Oeste
  105. São José das Palmeiras
  106. São Mateus do Sul
  107. São Miguel do Iguaçu
  108. São Pedro do Iguaçu
  109. Saudade do Iguaçu
  110. Serranópolis do Iguaçu
  111. Sulina
  112. Terra Roxa
  113. Tijucas do Sul
  114. Toledo
  115. Três Barras do Paraná
  116. Tupãssi
  117. União da Vitória
  118. Vera Cruz do Oeste
  119. Verê
  120. Virmond
  121. Vitorino

 

Cidades em Alerta Vermelho: Barracão, Bom Jesus do Sul, Flor da Serra do Sul, Marmeleiro, Pranchita, Renascença, Santo Antônio do Sudoeste e Vitorino.

Além disso, há o risco de tempestade de granizo. A chuva deve cair até o dia 5 de maio. São previstos ventos fortes com rajadas acima dos 60 km/h, ocorrência de descargas elétricas, possível queda de granizo e chuvas ainda volumosas podendo superar os 100 milímetros (mm) entre o norte do estado gaúcho e o sul de Santa Catarina.

Saiba como fica o tempo na região Sul do país

O tempo ficará estável na metade sul gaúcha, com queda nas temperaturas em todo estado e em parte de Santa Catarina. Entretanto, entre a sexta e o decorrer do sábado (4), o sistema frontal recua de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul elevando novamente as temperaturas.

Ainda de acordo com o Inmet, o persistente bloqueio atmosférico vai impedir o avanço do sistema frontal, fazendo com que a chuva retorne durante a sexta (3) ao Rio Grande do Sul. Essa chuva, ainda pode ter forte intensidade entre a metade norte gaúcha e divisa com Santa Catarina, especialmente no nordeste do estado gaúcho, litoral norte, serra do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. No final de semana, embora com chuva de menor intensidade, o estado gaúcho ainda permanece com tempo instável.

 

 

Grande parte do Rio Grande do Sul segue sendo atingido por chuvas persistentes e volumosas desde o dia 27 de abril. Em algumas regiões, especialmente na ampla faixa central dos vales, planalto, encosta da serra e metropolitana, os volumes de chuva chegaram a passar dos 300 milímetros (mm) em menos de uma semana. No município de Bento Gonçalves, por exemplo, os volumes chegaram a 543,4 mm.

 

Desde o dia 29 de abril, quando a chuva volumosa ficou estacionária sobre o Rio Grande do Sul, os volumes ficaram entre 200 mm e 300 mm em diversas áreas. Na capital do estado, Porto Alegre, o volume chegou a 258,6 mm em apenas três dias. Esse valor corresponde a mais de dois meses de chuva, quando comparado a Normal Climatológica dos meses de abril (114,4 mm) e de maio (112,8 mm).

 

As estações do Inmet que mais registraram chuva de 26 de abril até as 9h desta quinta (2), foram: Soledade (488,6 mm); Santa Maria (484,8 mm) e Canela (460 mm). A estação meteorológica convencional de Santa Maria teve recorde de chuva em 24h, com acumulado de 213,6 mm, no dia 1º de maio. Essa foi a maior chuva registrada no município, em 112 anos de observação, superando o volume anterior de 182,3 mm, ocorrido em 23 de junho de 1944. Em apenas três dias, o volume de chuva na cidade chegou a 470,7 mm, valor que corresponde três meses de chuva, conforme a média climatológica.

 

O Inmet explica que, o período entre o final de abril e o início de maio de 2024, ainda tem influência do El Niño. O fenômeno responsável por aquecer as águas do Pacífico, ajudou a bloquear as frentes frias e concentrar os sistemas de áreas de instabilidade na altura do Rio Grande do Sul causando a chuva mais intensa em parte do estado gaúcho e sul de Santa Catarina nos últimos dias.

Além dessa condição, a temperatura do Oceano Atlântico Sul bem mais elevada, próximo da faixa equatorial, também contribui para a umidade, intensificando as chuvas. O transporte de umidade a partir da Amazônia e o contraste térmico com o ar mais aquecido ao norte da Região Sul, além de ar mais frio ao sul do Rio Grande do Sul também ajudou a fortalecer as tempestades.

Você tem algum comentário, dúvida ou opinião? Conta pra gente!