A Seção de Computação Forense da Polícia Científica do Paraná alcançou um marco histórico ao registrar, no mês de janeiro deste ano, o maior número de perícias realizadas em vestígios cibernéticos. Com um total de 584 peças examinadas, esse recorde representa um avanço significativo em relação aos meses anteriores, onde a média mensal era de 327 perícias. Esse aumento na produtividade é fruto de investimentos em tecnologia e processos, além de uma nova regulamentação que define os padrões de profundidade das análises.
A seção, composta por 34 peritos e um técnico especializado, é responsável por investigar e analisar dispositivos digitais como celulares, HDs e computadores em busca de evidências cruciais para diversas investigações policiais. Além disso, realiza análises de imagens para reconhecimento facial e comparação de locutores, contribuindo para a resolução de casos complexos.
O aumento na demanda por esses serviços reflete a importância crescente das evidências digitais no processo de investigação criminal. O trabalho minucioso da Seção de Computação Forense tem sido fundamental para embasar as investigações conduzidas pela Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário, contribuindo para a busca da verdade e a garantia da justiça.