A Polícia Civil de Apucarana esclareceu, nesta sexta-feira (25), o caso de uma suposta mutilação de três filhotes de gato, denunciado pelo Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa) no início da semana. De acordo com a delegada Luana Lopes, que conduz as investigações, os ferimentos dos filhotes foram causados por cães, e não por maus-tratos humanos, como suspeitado inicialmente.

A denúncia foi feita pelo Cemsa após a chegada dos filhotes, que tinham aproximadamente 30 dias de vida, ao local com suas patas dianteiras amputadas. Os gatos foram levados ao centro por uma família que havia adotado os animais e suspeitava que os ferimentos tivessem sido causados por outro animal. No entanto, os profissionais do Cemsa suspeitaram que a mutilação poderia ser resultado de ação humana.

Durante o depoimento da mulher que levou os gatos ao Cemsa, ela relatou que havia resgatado quatro gatinhos que estavam no telhado de sua casa no último domingo (20). Ela contou que, na terça-feira (22), seu pai encontrou os filhotes feridos e percebeu o desaparecimento de um deles. Não havia sinais de invasão na casa.

A delegada explicou que a Polícia Civil, em vistoria ao local, identificou a presença de dois cães de porte médio na residência, separados dos gatos por uma porta de metal. “É uma porta que, ao ser empurrada pelos cachorros, deixava uma fresta que permitia a passagem dos gatinhos, formando uma lâmina no final”, detalhou a delegada Luana Lopes. Ela acrescentou que as fezes dos cães continham pelos semelhantes aos dos gatos, levando à conclusão de que os animais foram feridos e possivelmente consumidos pelos cães.

Com informações: TN Online| Foto: Reprodução