Polícia investiga morte de jovem indígena com suspeita de violência sexual
Paraná Policial

Polícia investiga morte de jovem indígena com suspeita de violência sexual

24/09/2024 | 21:50 Por Redação MZ

 

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) está apurando a morte de uma jovem indígena de 22 anos, ocorrida em Nova Laranjeiras, na região central do estado. Segundo o delegado Marcelo Trevizan, as investigações indicam que a jovem foi vítima de violência sexual. Ela faleceu em um hospital de Guarapuava, onde estava recebendo atendimento médico. A polícia ainda está tentando determinar a data exata da morte, que, conforme o delegado, ocorreu entre domingo (22) e segunda-feira (23). Para isso, Trevizan aguarda laudos que devem complementar a investigação.

De acordo com o delegado, a polícia suspeita que a jovem tenha sido atacada durante uma confraternização em Nova Laranjeiras que começou na noite de sábado (21) e se estendeu até a madrugada de domingo. Na ocasião, ela estava acompanhada do marido, de um casal e de cinco homens em um local normalmente frequentado por grupos indígenas.

Na manhã de domingo, a jovem acordou se sentindo mal. Equipes de emergência foram acionadas e a levaram para um hospital em Laranjeiras do Sul, onde foram encontradas lesões e sinais de violência sexual. Diante da situação, a Polícia Militar (PM-PR) foi notificada. “A vítima apresentava sinais de agressão física, incluindo ferimentos e hematomas pelo corpo, além de sintomas de confusão mental”, relatou a PM.

Devido à gravidade dos ferimentos, a jovem foi transferida para um hospital em Guarapuava, onde faleceu algumas horas depois. A causa da morte não foi divulgada. Na manhã desta terça-feira (24), o delegado afirmou que ainda não recebeu os prontuários médicos nem o laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML), o que impede a definição da causa da morte e sua relação com o estupro. Contudo, Trevizan destaca que “não há dúvidas de que houve um crime sexual”. Ele também mencionou que “não há, até o momento, nenhuma informação de que a vítima tenha revelado o que ocorreu com ela aos profissionais da saúde que realizaram o seu atendimento”.

Com informações: G1 Paraná | Foto: Giuliano Gomes/PR Press