Em uma tendência que ganha força mundialmente, instituições de ensino estão restringindo o uso de smartphones em sala de aula, uma medida que tem se mostrado benéfica para o rendimento dos estudantes. No Reino Unido, escolas que adotaram essa política observaram uma melhoria significativa nos resultados dos exames nacionais.
Jacob Pike, um estudante de 12 anos que faz parte dos 97% dos jovens britânicos de sua idade que possuem um smartphone, relata que na sua escola o uso do aparelho é vetado. “Nós guardamos os celulares em um armário e só os pegamos ao final do dia”, conta Jacob.
Os dados apoiam essa iniciativa, indicando que escolas que proibiram celulares viram um avanço no desempenho acadêmico. Professores apontam que a medida reduz a distração dos alunos, a exposição a conteúdo impróprio e o bullying virtual. Tom Pike, pai de Jacob, é favorável à política da escola e destaca a importância de manter contato com o filho, mesmo com a restrição.
A discussão sobre o uso de celulares em ambientes educacionais é global, com evidências crescentes dos prejuízos que podem causar, especialmente em crianças e adolescentes. No Brasil, o “Movimento Desconecta” incentiva um pacto familiar para adiar a entrega de smartphones aos filhos até os 14 anos e restringir o acesso às redes sociais até os 16 anos.
Pesquisas apontam que o uso excessivo de smartphones está entre as causas do aumento de casos de ansiedade entre crianças, superando pela primeira vez a incidência em adultos. A discussão se estende entre escolas, pais, governos e empresas de tecnologia, com um apelo crescente por um ambiente digital mais seguro.
Com informações: Band Notícias