Especialista avalia que países abastecidos pelo grão europeu recorram a produtores de outras partes do mundo, como o Brasil.
A quebra do acordo, que permitia a Ucrânia exportar grãos pelo Mar Negro, anunciada na segunda-feira (17) acendeu um alerta na economia de diversos países. Rússia e Ucrânia estão em guerra há mais de um ano. Os alores de milho e trigo negociados na Bolsa de Chicago subiram no mesmo dia do anúncio.
Diante do salto das cotações, segundo Luiz Eliezer, analista técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), entrevistado pelo G1, apesar da crise, o cenário de redução na exportação de grãos da Ucrânia, pode fazer com que nações abastecidas pelo país recorram a outros produtores de grãos, o que pode beneficiar o Paraná, que está em fase de alta nas exportações.
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Dados do Departamento de Economia Rural (Deral) apontam que, no primeiro semestre de 2023, as vendas externas de milho no estado praticamente dobraram: cresceram 97% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com estimativas, a segunda safra deve render 98 milhões de toneladas no Brasil e quase 14 milhões de toneladas no Paraná.
Ainda de acordo com o analista o cenário deve impactar a agropecuária brasileira devido ao fato do milho ser o principal ingrediente da ração das aves. O aumento nos preços dos produtores será o primeiro sintoma. Ele afirma ainda que os consumidores devem sentir um aumento no preço da carne.
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com informações G1