Saiba quem é o jornalista preso em operação paranaense contra o tráfico
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Saiba quem é o jornalista preso em operação paranaense contra o tráfico

19/06/2024 | 15:25 Por Redação MZ

Um jornalista foi preso nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, na 2ª fase da Operação Carga Fria, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná e do Ministério Público contra o tráfico de drogas. No cumprimento de outro mandado, houve tiroteio, e um suspeito morreu.

 

Conforme as investigações, Ricardo Lyra Ribeiro, CEO do “Jornal Corporativo” e do site “Nação Brasil’, é o responsável pela contabilidade e gerência das contas bancárias da quadrilha.

Em apoio às autoridades paranaenses, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil do RJ, prenderam Lyra na comunidade da Divineia, no Andaraí, e apreenderam 2 BMWs e uma mala de dinheiro.

Confronto no Fallet

Houve troca de tiros no Morro do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa. A polícia informou que um traficante que estava com um fuzil morreu na troca de tiros.

 

Bandidos chegaram a atravessar um ônibus na Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, para dificultar a ação dos policiais.

A operação no país

Uma força-tarefa paranaense saiu para cumprir 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em endereços em 5 estados. Participam da ação mais de 180 policiais.

 

De acordo com as investigações, essa organização criminosa distribui drogas do Paraná para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em quatro anos, o bando movimentou mais de R$ 100 milhões em espécie e em transações bancárias para laranjas e empresas de fachada.

 

Os alvos são investigados por organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico.

 

A ação acontece simultaneamente em 10 municípios de 5 estados: Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema, no Paraná; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Ribeirão das Neves, em Minas Gerais; e nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Na primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2023, foram presas 15 pessoas, apreendidas 11 armas de fogo e sequestrados aproximadamente R$ 25 milhões em bens móveis, imóveis e dinheiro.

 

A investigação apontou que a distribuição do entorpecente era feita em caminhões frigoríficos, escolhidos pela dificuldade de fiscalização, já que o rompimento do lacre poderia comprometer o produto.

 

Os chefes da organização criminosa ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos.

 

Novo comentário

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