Sérgio Moro, Onyx e Pinato são citados em apuração sobre fraudes no INSS
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Sérgio Moro, Onyx e Pinato são citados em apuração sobre fraudes no INSS

28/06/2025 | 14:55 Por Redação MZ

Nesta terça-feira (24), um delegado acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pediu que todos os inquéritos relacionados aos INSS fossem unificados para a relatoria de Dias Toffoli. Além disso, o delegado solicitou que as investigações olhassem para outro inquérito, as acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran contra o senador Sergio Moro (União-PR) e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR), por fatos ocorridos na época da operação Lava Jato.

A PF apontou conexão entre a investigação das fraudes no INSS e o inquérito em que Moro é acusado de extorsão por Duran.

Além disso foram mencionados o deputado Fausto Pinato (PP-SP) e o ex-ministro Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência).

A PF informou ao STF que Fausto Pinato e Onyx Lorenzoni foram mencionados nos “cadernos investigatórios que compõem o arcabouço da Operação Sem Desconto”.

A PF menciona que Onyx recebeu recursos de um intermediário da Amar Brasil, uma das associações suspeitas de golpes contra aposentados, no segundo semestre de 2022.

Onyx era na época,  candidato ao governo do Rio Grande do Sul. A movimentação foi detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Em relação a Sérgio Moro, as suspeitas recaem sobre mudanças nas atribuições administrativas do Ministério da Justiça, quando ele era o titular da pasta, para regular sindicatos e associações patronais e de trabalhadores.

A PF diz que na gestão do ex-ministro Moro foram promovidas alterações que enfraqueceram sindicatos tradicionais e favoreceram associações assistenciais envolvidas nos golpes aos aposentados.

A corporação afirma que essa foi a “gênese da estrutura” de fraudes.

Resposta de Moro 

Em nota, o senador afirmou que o Ministério da Justiça não teve “qualquer relação com contribuições associativas ou descontos em aposentadorias ou pensões”.

Resposta de Pinato

Fausto Pinato emitiu nota na qual afirma que não tem “qualquer envolvimento com os fatos investigados. A menção à minha pessoa decorre unicamente do fato de meu escritório político — alugado em janeiro de 2024 — estar localizado no mesmo endereço onde, anteriormente, funcionava uma empresa supostamente vinculada ao caso”, disse.

*Com informações de Correio Braziliense e Revista Piauí