As Unidades de Conservação do Paraná, complexos ambientais administrados pelo Instituto Água e Terra (IAT), registraram 38.352 visitantes em julho, período de férias escolares. Um dos principais destaques, de acordo com o levantamento divulgado nesta terça-feira (27) pelo órgão estadual, foi a Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral. O espaço, cartão-postal paranaense, recebeu 6.122 turistas, um incremento de 20,5% em relação ao mesmo período do ano passado (5.078 pessoas).
Também tiveram aumento significativo de público o Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, em Fênix, na região Centro-Oeste, que passou de 275 para 809 visitas (194%), e o Parque Estadual Salto São Francisco da Esperança, entre Guarapuava, Prudentópolis e Turvo, com 817 pessoas ante 676 em 2023 (20,8%).
Em números absolutos, outras UCs bastante procuradas foram o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 7.730 pessoas, e o Parque Estadual Serra da Baitaca, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, com 5.478 frequentadores.
“O IAT vem realizando nos últimos anos investimentos importantes nos parques estaduais, seja na infraestrutura dos espaços, na gestão conjunta com as prefeituras municipais ou na divulgação do patrimônio natural do Paraná. Ainda há espaço para crescimento e estamos trabalhando para elevar esses números, ampliando e melhorando o serviço que é prestado aos usuários”, explica o gerente de Áreas Protegidas do IAT, Jean Alex dos Santos.
Recorde
As UCs paranaenses também bateram um recorde importante no primeiro semestre. Ao todo, 305.160 pessoas frequentaram os parques estaduais entre janeiro e junho de 2024, quantitativo 5% superior ao mesmo período do ano anterior (288.036 pessoas), e ultrapassando pela primeira vez a marca de 300 mil visitantes em um único semestre.
Área verde
O Paraná possui hoje 73 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 26 estão atualmente abertas para visitação. Esse montante compreende mais de 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.
Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²); Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km²; e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.
O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.