O Paraná enfrenta nesta quarta-feira (10) mais um dia de instabilidade causado pelos efeitos do ciclone extratropical que atua sobre o Sul do Brasil. Mesmo em deslocamento para o oceano, o sistema ainda provoca ventos fortes, variação de nuvens e sensação de tempo mais severo em várias regiões do estado.
De acordo com o Inmet, as rajadas podem superar 100 km/h em alguns pontos, mantendo o alerta para quedas de árvores, destelhamentos e interrupções no fornecimento de energia. A chuva perde força em relação aos últimos dias, mas o vento segue como o fenômeno mais marcante desta quarta.
Ventos intensos e riscos associados
A combinação de ar frio e circulação do ciclone mantém a atmosfera turbulenta. As regiões Oeste, Campos Gerais, Centro-Sul e Litoral do Paraná estão entre as áreas com maior possibilidade de rajadas mais fortes. Motoristas e pedestres devem redobrar a atenção devido ao risco de galhos caídos e objetos soltos.
Marinha mantém aviso de ressaca
No Litoral, a Marinha do Brasil segue com alerta de ressaca para áreas do Sul e Sudeste. As ondas podem atingir até 3,5 metros e o mar fica perigoso para navegação, pesca e esportes aquáticos.
Chuvas volumosas marcaram as últimas horas
Nas últimas 24 horas, o ciclone contribuiu para acumulados expressivos de chuva em partes da região Sul. Em municípios como Venâncio Aires (RS), Florianópolis (SC) e Londrina (PR), os registros superaram 100 mm, aumentando o risco de alagamentos.
Orientações à população
As autoridades recomendam que a população evite áreas de risco, mantenha distância de árvores durante rajadas fortes e fique atenta a comunicados oficiais. Em caso de emergência, é importante acionar os serviços de defesa civil.
Mesmo com a gradual dissipação do ciclone nos próximos dias, o Paraná ainda deve sentir seus reflexos até que o sistema perca completamente força sobre o estado.





