Vereador  Celso Cieslak é afastado do mandato após operação do Gaeco
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Vereador  Celso Cieslak é afastado do mandato após operação do Gaeco

06/06/2023 | 14:40 Por Redação MZ Modificado em 06, junho, 2023 3:25

O vereador Celso Cieslak foi afastado de suas funções parlamentares após a Operação Pactum ser realizada nesta terça-feira (6) pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO). Um dos alvos da operação, era o gabinete do parlamentar.

Foram cumpridos  19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba, Guaratuba e Balneário Camboriú (SC). Além disso, foram apreendidos telefones celulares, documentos, veículos de luxo, obras de arte e dinheiro em espécie. Houve uma prisão em flagrante por porte irregular de arma de fogo de uso restrito.

As investigações, do núcleo do Gaeco em Ponta Grossa, apuram a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Tiveram início em novembro de 2022, a partir de declarações de um vereador ponta-grossense, então relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o sistema de saúde no município, noticiando que outro parlamentar lhe teria oferecido vantagem indevida para modificar pontos do relatório final da CPI, lançando ainda a suspeita da existência de um esquema de propina envolvendo licitações para a compra de livros por diversas prefeituras e câmaras municipais, inclusive nos estados de Santa Catarina e São Paulo.

No curso das investigações, confirmaram-se indícios de um esquema de propina e direcionamento de licitações nas áreas de shows e eventos, de contratação de empresas para projeto de recuperação tributária e de compra de livros.

As ordens de busca e apreensão foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa, que também determinou o afastamento do mandato do vereador e o afastamento da função pública de um servidor municipal, ambos de Ponta Grossa, até o encerramento das investigações.

Surpreende uma operação de grande vulto como esta do Gaeco, uma única pessoa presa por porte ilegal de arma, nenhuma prisão oriundas das investigações. Pois até onde se tem conhecimento, foram colhidas no curso da investigação provas contundentes, e a operação ficou restrita a citada prisão por porte ilegal de armas, apreensão de documentos e afastamento de servidores.

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