Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, foi encontrada morta na quitinete em que morava, no Bairro Alto, em Curitiba. O corpo dela estava coberto com sabão em pó. Impressões digitais encontradas no local do crime e imagens de uma câmera de monitoramento foram fundamentais para identificar o assassino, que seria namorado da vítima. Ele foi preso ontem (09) Polícia Civil do Paraná (PC-PR) na capital paranaense.

O feminicídio ocorreu  em 6 de julho, no entanto,  o corpo da vítima só foi localizado alguns dias depois, quando a dona do imóvel alugado por Drielle estranhou a falta de notícias da inquilina e abriu o quarto com a chave reserva. Ainda de acordo com polícia, o suspeito desferiu golpes de faca contra ela e, antes de sair do local, jogou sabão em pó sobre seu corpo.

“No local foram coletadas impressões digitais em uma embalagem de sabão em pó. Tais vestígios foram encaminhados para perícia papiloscópica. Então, no laudo, constatou-se que o fragmento coletado foi produzido pelo suspeito”, diz a delegada da PCPR Magda Hofstaetter.

Além das impressões digitais na embalagem, a polícia encontrou imagens de uma câmera de monitoramento de um imóvel próximo ao local do crime que mostram o suspeito deixando a quitinete onde Drielle morava. No registro, é possível ver o homem caminhando tranquilamente pela rua após deixar a cena do crime.

Familiares da vítima afirmam que ela se mudou de Belém, no Pará, para Curitiba em busca de uma vida melhor. Drielle chegou à capital paranaense em 1º de maio de 2024 para procurar um emprego.

Antes do crime, os familiares não tinham conhecimento se a jovem mantinha algum relacionamento. “Ela saiu daqui para buscar emprego, para conseguir uma estabilidade para ela levar o filho dela”, contou o irmão, Darlan Conrado. Além disso, ele afirma também  que outro motivo para ela sair de Belém era fugir da criminalidade.

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